Economia 1l3p3p
Juros são o maior ‘vilão’ da construção civil 2m6r6p
Sondagem da CNI mostra que o custo do dinheiro é a maior preocupação do setor
O custo do dinheiro é o principal entrave ao desenvolvimento da construção civil. É o que identificou a pesquisa Sondagem Indústria da Construção, referente a dezembro de 2022, conforme aponta a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a respeito do ranking dos maiores problemas do setor. Atualmente, a taxa básica de juros exibe patamar muito elevado (13,75% ao ano), o maior em sete anos.
Para 30,6% das empresas consultadas pela sondagem, as taxas de juros representam o maior obstáculo da atividade, quesito que avançou 0,6 ponto percentual no último trimestre do ano, confirmando a liderança no ranking, já alcançada no trimestre anterior.
Na segunda posição, vem a carga tributária – hoje próxima a 34% do PIB – que recebeu 28,5% das respostas, seguida do alto custo do trabalhador qualificado, apontado por 23,5% dos consultados, quase empatado com a falta ou o alto custo da matéria-prima, que recebeu 23,4% dos ‘votos’. A ‘lanterninha’ da pesquisa coube à burocracia excessiva, opção de 18,6% das empresas.
Segundo o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, “é importante destacar que a falta ou o alto custo de insumos, problema muito importante para o setor em um ado recente, continua perdendo importância neste ranking e agora já chega na quarta posição. Ele liderou o ranking de principais problemas por oito trimestres, do terceiro trimestre de 2020 ao segundo trimestre de 2022, devido aos efeitos da pandemia, e agora está em declínio”.
No campo das expectativas em relação à economia, a sondagem mostrou que estas caíram, como em janeiro deste ano, em que o Índice de Confiança do Empresário (ICEI) da construção recuou 1,1 ponto, ante dezembro de 2022, ando a 49,6 pontos, patamar inferior à linha de 50 pontos, o que indica falta de confiança dos empresários do setor. Neste tópico, essa é quarta queda seguida do indicador, que acumula redução total de 13,1 pontos em quatro meses.
Em contraponto, a situação financeira das empresas no quarto trimestre de 2022 (4T22), acentua a pesquisa da CNI, é a melhor já registrada, desde igual período de 2013, mediante avanço de 1,6 ponto percentual no índice de satisfação, que ou a 49,5 pontos. “O número se situa muito próximo à linha divisória de 50 pontos, aproximando a média do índice para um nível satisfatório”, acrescenta a nota da CNI.
Ao mesmo tempo, o índice de evolução do nível de atividade da indústria da construção apresentou recuo de 46,6 pontos em dezembro último, sendo acompanhado pelo índice de evolução do nível de número de empregados, que também baixou para 46,9 pontos. Ambos os indicadores registraram retração pelo segundo mês seguido. “A queda nos dois índices, no entanto, é considerada natural e esperada para os meses de novembro e dezembro, além de serem avaliadas como mais brandas que o usual para o período”, observou a confederação.

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