Índice de Confiança do Empresário Industrial avança em 21 setores em julho 4w5810

Melhor resultado mensal, desde novembro do ano ado, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) avançou em 21 dos 29 setores pesquisados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em julho, levando em conta todos os portes: pequenas (50,6 pontos) médias (50,5 pontos) e grandes empresas (53,3 pontos) de todas as regiões do país.

Entre os avanços na confiança industrial, dois setores se destacaram, com o ICEI de Farmoquímicos e farmacêuticos, saltando de 54,9 pontos para 61,7 pontos, seguido por Equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos, que cresceu de 46,0 pontos para 50,1 pontos. Para a medida do comportamento setorial, é considerada uma escala de 0 a 100, pela qual valores acima de 50 pontos indicam confiança do empresário.

Outros exemplos de recuperação, do estado de falta de confiança para o de confiança foram observados no setor de informática, calçados e suas partes, produtos químicos e vestuário e órios. A única exceção ocorreu com a Metalurgia, que ou à fase de falta de confiança, assim como de Madeira, Produtos de Borracha, Móveis e Produtos de minerais não-metálicos.

Para a economista da CNI, Larissa Nocko, “quando observamos a composição do índice de confiança, o entendimento que as condições atuais da economia estão desfavoráveis é unânime entre as regiões, entre os diferentes portes industriais e é fortemente disseminado entre os setores. O fator que tem atuado como contrapeso são as expectativas para os próximos seis meses, em particular o componente de expectativa relativo às empresas, em que o otimismo abrange todos os portes, todas as regiões e praticamente quase todos os setores”. Com exceção da Sul – que apresentou 48,8 pontos – todas as regiões registraram avanço do ICEI.

No saldo do primeiro semestre deste ano (1S23), a maioria dos setores industriais (17 dos 29 pesquisados) mostrou confiança. Ao comentar a informação, durante a divulgação do ICEI de junho – que subiu para 50,4 pontos – o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, itiu que o cenário é mais otimista do que em maio, quando seis setores industriais fizeram uma transição da falta de confiança para a confiança, como: Bebidas, Alimentos, Têxteis, Produtos de material plástico, Celulose e papel e Impressão e reprodução.